D. Manuel Linda através de uma carta deu “início a um processo que concilie, ao mesmo tempo, uma nova forma de todos nos situarmos na Igreja com o discernimento dos caminhos a percorrer neste terceiro milénio”. O Cónego Joaquim Santos, coordenador da Comissão Sinodal Diocesana, escreve um texto explicativo do processo sinodal.

Na segunda-feira dia 8 de novembro, o bispo do Porto deu a conhecer uma carta sobre a consulta diocesana em curso para o Sínodo dos bispos sobre a sinodalidade.

“Por uma igreja sinodal: comunhão, participação e missão” é o tema do grande Sínodo de 2023 e D. Manuel Linda na carta que envia aos padres, aos diáconos, aos responsáveis pelos secretariados, movimentos, obras e a todo o povo de Deus da diocese do Porto sublinha que “o Espírito de Deus suscitou no Papa Francisco a vontade de colocar toda a nossa Igreja em atitude de sinodalidade”.

O bispo do Porto na sua carta salienta que o Sínodo é “para dar início a um processo que concilie, ao mesmo tempo, uma nova forma de todos nos situarmos na Igreja com o discernimento dos caminhos a percorrer neste terceiro milénio”.

“Venho solicitar, ardentemente, o maior empenho nos setores que lhe estão confiados” – pede D. Manuel Linda na sua mensagem frisando que os documentos enviados em anexo são “uma ajuda preciosa para nos lançarmos ao caminho” e “um forte apoio para nos inserirmos no processo sinodal” – esclarece.

“Na prática, os seus grandes objetivos são: ajudar a crescer no “caminhar juntos”; tornar esse o método habitual da Igreja; formar-nos para a ousadia de ir longe na escuta de todos; fazer participar o maior número possível nesta dinâmica sinodal e com a maior abertura; e envolver toda esta dinâmica com a oração, «componente» imprescindível do Sínodo” – escreve D. Manuel Linda.

O bispo do Porto conclui a sua carta desejando que as propostas apresentadas possam constituir “o essencial do processo para que cada um trabalhe com aquele amor à Igreja que deve caracterizar todo o batizado”.  “Que o Espírito do Senhor nos assista e fortaleça” – diz D. Manuel Linda.

RS