O bispo do Porto assinou decreto de nomeação da Comissão pedindo aos membros para irem “ao encontro de todos para os escutar”.
DECRETO
Comissão Sinodal Diocesana
Se, como diz o Papa Francisco, “a sinodalidade é a via que Deus espera da Igreja no terceiro milénio”, então, trata-se de uma atitude existencial de sabermos assumir responsabilidades e caminhar em conjunto, de um timbre de específica ligação do fiel à comunidade eclesial, e não de um simples estudo sociológico a respeito daquilo que as maiorias ou minorias propõem. Por isso, o Santo Padre insiste: “O Sínodo é um caminho de discernimento espiritual, de discernimento eclesial, que se faz na adoração, na oração, em contacto com a Palavra de Deus”.
Desejo ardentemente que a nossa Diocese do Porto adira plenamente a esta dinâmica e, sob a moção do Espírito de Deus, saiba ir ao encontro de todos para os escutar e discernir o que a Cabeça da Igreja, Jesus Cristo, nos pede para correspondermos mais ao seu plano salvador para o mundo.
Para me ajudar a conduzir este processo, que é de natureza espiritual e não uma simples “convenção eclesial ou convénio de estudos”, ao abrigo do espírito do cân. 381 § 1, nomeio a seguinte Comissão Sinodal Diocesana para vigorar, pelo menos, até à publicação da Exortação Apostólica pós-Sinodal (previsivelmente, lá para 2024):
Cón. Joaquim António da Silva Santos
Diác. Francisco Carlos Reis de Azevedo Moreira Bártolo
Bernardo Magina Madureira Palha de Araújo
Helena Sofia Silva Borges Salgado Fonseca Cerveira Pinto
José Henrique Pinho
Mariana Brito Oliveira
Rui Manuel Lamego Saraiva
Ir. Tânia Maria Encarnação
Vincenza Giosafatte Saraiva